Bandeira da República Portuguesa

Bandeira da República Portuguesa
Bandeira da República Portuguesa desde 30 de Junho de 1911 ( menos de um ano após a revolução republicana de 5 de Outubro de 1910 )

2011/12/29

SPA homenageia dois dos seus membros : Manuel da Fonseca e Alves REDOL


Discurso proferido por José Jorge Letria, presidente da SPA.
Presentes,  na cerimónia,  estiveram a viúva de Manuel da Fonseca e o filho de Alves Redol.

Um ano para recordar e comemorar Alves REDOL - CM.de Vila Franca de Xira

" Vocês, os jovens, vão encontrar belas coisas para fazer. Nessa altura, se o merecer, lembrem-se de mim..." - Alves Redol

Clica na gravura e abrirás uma página / slideshow , da autoria da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, sobre tudo o que foi feito , ao longo deste ano, para comemorar o nascimento de Alves Redol, bem como, ainda, a programação das actividades a realizar também em 2012.

Como podes comprovar, só morre verdadeiramente  aquele que é esquecido ! Os outros... Esses, permanecem vivos para sempre na nossa memória individual e colectiva , nos nossos corações ...

Alves REDOL - vida e obra

Alves REDOL - a Rádio...a Imprensa..





Clica na imagem anterior e, para além de teres acesso a informações sobre a vida e obra deste escritor, poderás igualmente ler alguns excertos das entrevistas concedidas a alguns jornais locais

ALVES REDOL - BIBLIOGRAFIA CRONOLÓGICA

Alves Redol na década de 30
1911 – Nasce, em Vila Franca de Xira, em 29 de dezembro, António Alves Redol.
1927 – Conclui o Curso Comercial.
1928 – Em 5 de abril, parte para Angola, onde fica por três anos.
1932 – Em 5 de junho, é publicado em “O Notícias Ilustrado” de Lisboa, a sua primeira novela, “Drama na Selva”.
1934 – Realiza no Grêmio Artístico Vilafranquense a sua primeira palestra, “Terra de pretos, ambição de brancos”.
1936 – Casa-se com Maria dos Santos Mota. Passa a colaborar para o jornal “O Diabo”. Participa da Conferência sobre arte em Vila Franca de Xira.
1939 –
Publica o primeiro romance, “Gaibéus”, consolidando o movimento Neo-Realista em Portugal.
1943 – Nasce o seu único filho, António, em 13 de março, data que coincide com o lançamento do seu livro “Fanga”.
1944 – Preso pelo Estado Novo, em 12 de maio. Durante alguns anos, é o único escritor português a ter a obra submetida a uma censura prévia.
1945 – Em 10 de novembro, é pedido que faça parte da comissão central do MUD (Movimento de Unidade Democrática). É, neste ano, encenada a sua primeira peça, “Maria Emília”.
1947 – Nomeado Secretário Geral da Secção Portuguesa do Pen Club.
1948 – Integra a delegação portuguesa que intervém no Congresso dos Intelectuais para a Paz, em Wroclaw, Polônia. É encenada a “Forja”. 
                                              

1949 – Publica o romance “Horizonte Cerrado”, primeiro volume de uma trilogia sobre os vinhateiros do Douro, conhecida como “Ciclo Portwine” (“Horizonte Cerrado” – 1949, “Os Homens e as Sombras” – 1951, e “Vindima de Sangue” – 1953).
1950 – Recebe o prêmio Ricardo Malheiros pelo romance “Horizonte Cerrado”.
1962 – Publica o romance que é considerado pela crítica como o melhor da sua obra, “Barranco de Cego”.
1963 – Em outubro é preso novamente.
1964 – Mesmo a despeito do regime salazarista em relação à obra de Alves Redol, são iniciadas, em Vila Franca de Xira, grandes comemorações para marcar os 25 anos do lançamento de “Gaibéus”, considerado o marco do Neo-Realismo português. As comemorações estendem-se por todo o país.
1969 – Morre em Lisboa, no dia 29 de novembro.



"A morte de Alves Redol" - desenho de Álvaro Cunhal
Selo comemorativo do Centenário do Nascimento do escritor







Estátua de Alves Redol na sua Terra Natal - Vila Franca de Xira

Comemoração do Centenário do Nascimento de Alves REDOL

A nossa escola irá comemorar na 1º semana de aulas, do 2.º período letivo, o centenário do nascimento de Alves Redol - o expoente máximo da literatura neorrealista * em Portugal.
Durante esta semana serão abordados conteúdos relacionados com a vida e obra do escritor, dedicando , algum tempo das atividades letivas da Disciplina de Português, à leitura de alguns contos e outras obras que podemos incluir na classificação de Literatura Infantil.
Aposto que vais gostar!
Conheces a " Vida mágica da Sementinha" ?
E os livros da coleção " Flor" ?

Pois bem... foi Alves Redol quem as escreveu.
O cartaz que se segue pretende divulgar, na nossa escola, a comemoração desta efeméride!
Participa empenhadamente, indo à Biblioteca da tua escola procurar alguns dos livros de que te falei.... Faz o teu trabalho, atinge outro objectivo !
Como dizia Alves Redol : "Sempre desconfiei das coisas fáceis e das palavras definitivas"
PS: * Consulta o dicionário "Priberan" , incluído ( post lateral com link) neste blogue ou vai à Wikipédia e procura o significado deste termo.

Biblioteca Digital Camões

 


Clica na imagem e abrirás uma página da Biblioteca Digital Camões. Nela encontrarás vários livros da Colecção " Era uma vez um rei..." e outros relacionados com momentos importantes da nossa História colectiva - Conquistas e Descobrimentos - o que te permitirá deesenvolver as tuas competências de leitura, bem como adquirir , ao mesmo tempo, conhecimentos essencias
Nunca esqueças que " Um Povo sem História, é um Povo sem Identidade e sem Futuro!"
Boa viagem...bom regresso ao Passado...
...à descoberta da nossa História!

2011/12/28

" Receita de ANO NOVO" - poema de...

Carlos Drummond de Andrade



Itabira -MG / 1902 -1987


Receita de ano novo


Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor do arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido
(mal vivido talvez ou sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser;
novo
até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?)


Não precisa
fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar arrependido
pelas besteiras consumidas
nem parvamente acreditar
que por decreto de esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.


Para ganhar um Ano Novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.

2011/12/27

FELIZ ANO NOVO ( música de Paul Simon e Art Garfunkel "The Sound of Silence")






Procura o "gadget " / post lateral, com a foto de Paul Simon e Art Garfunkel. 
Se clicares na foto,  poderás ver a tradução da letra desta belíssima CANÇÃO!

Mensagem de ANO NOVO

Não percas!
Como dizia Fernando Pessoa. "Serei o que quiser. Mas tenho que querer o que for. O êxito está em ter êxito, e não em ter condições de êxito."
Dá sempre o melhor de ti... serás feliz e farás felizes os outros !



E também...
"Matar o sonho é matarmo-nos. É mutilar a nossa alma. O sonho é o que temos de realmente nosso, de impenetravelmente e inexpugnavelmente nosso."
Fernando Pessoa

Há razões para acreditar...Os bons são a maioria!

Haverá razões para acreditar ?

2011/12/21

Postal de Natal

Amiguinhos,
Cliquem na imagem e abrir-se-á uma página de " correio mágico". Cliquem, então, no botão e este  permitir-vos-á receber " em mãos" o meu cartão de Natal .
Não se esqueçam de ligar o som !
Boas Festas e beijinhos!

Simone - "Então é Natal."

2011/12/17

São Bruno - padroeiro da nossa escola

São Bruno nasceu na cidade de Colónia, por volta do ano 1035. Notabilizou-se como um dos homens mais dotados do séc. XI. Estudou em Reims (Alemanha) e em Paris (França). Retornando à terra natal, foi ordenado sacerdote, dedicando-se ao ensino de teologia na arquidiocese de Reims por mais de 25 anos. Aos 50 anos, deu início à fundação da Ordem Religiosa mais severa e radical da Igreja: a Cartuxa. Reuniu em torno de si alguns companheiros dispostos a aceitar o desafio e fundou, na região desértica, de Chartreuse o primeiro mosteiro da Ordem. Os cartuxos procuram conciliar a vida comunitária e silenciosa com vida contemplativa. Na Cartuxa reside o silêncio total e absoluto como meio para chegar a Deus.

Teve como discípulo o Papa Urbano II (1088-1099), que o chamou junto a si como conselheiro. São Bruno morreu em Squillace, na Calábria, no ano 1101.

( para obter mais informações, consultar a "wikipédia" )

Convento da Cartuxa, Caxias 



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Convento da Cartuxa, em tempos ocupado pela Escola Preparatória

O Convento da Cartuxa, em Caxias, fundado no início do século XVII pela ordem monástica criada por São Bruno, é um dos dois conventos cartuxos instalados em Portugal. O outro está situado em Évora (Convento da Cartuxa (Évora)). O templo, com uma imponente fachada em calcário, não tem torres sineiras, colocando no ponto mais elevado e central, a Virgem com o Menino (Santa Maria Vallis Misericordiae).
Ao lado esquerdo, uma porta permite o acesso directo a um pequeno claustro de três arcos em cada ala, mandado construir pelo Cardeal D. Luís de Sousa nos finais do século XVII.
Desde 1903, que aqui funciona o Instituto Padre António de Oliveira. O Convento é propriedade do Ministério da Justiça.


Sala de aula no Convento da Cartuxa
...recreio no Convento da Cartuxa


Duas ex-alunas do Estabelecimento de ensino preparatório que outrora ocupou o convento da Cartuxa criaram um grupo para ex alunos e professores na rede social Facebook.
O grupo criado para quem frequentou a extinta 'Escola Preparatória de Caxias' permitirá o reencontro entre ex alunos e professores numa viagem no tempo, entre fotografias, mensagens e mais...
Poderão trocar-se experiências de uma comunidade escolar com mais de 30 anos

2011/12/02

As pranchas de neve do Pai Natal


 
Clica na imagem para jogares.
O Pai Natal, antes de iniciar a sua tarefa de distribuição de prendas , decide dar uma voltinha na sua "snowboard".
Pelo caminho, porém, vai encontrar obstáculos...
Para jogar, deves utilizar a barra de espaços e a tecla ascendente do cursor...isto porque o Pai Natal deve simultâneamente safar-se dos obstáculos e recolher alguns bónus pelo caminho.
Vá, entra na corrida... (quem não gosta de "snowboarding"? )... e ajuda-o a vencer as dificuldades e a ganhar...
Concentraçáo e BOA SORTE!

Snowline - Linha de neve ...


Clica na imagem.
No canto superior direito , tens dois lápis. Escolhe um e traça o melhor percurso para o pai Natal poder apanhar todos os presentes e chegar ao destino.
Quando clicas em "play" o Pai Natal começa a cair em queda livre...tens de evitá-lo, para que ele faça o percurso, sem se magoar e o mais rápido possível.
Muita concentração e BOA SORTE!

Odisseia num Inverno Gélido

Que frio!
Deixa o jogo fazer " download" e depois começa a odisseia...
O boneco de neve tem de fazer um longo percurso cheio de obstáculos - pontes, lagos, buracos...e deve apanhar tantas bolas de neve quanto possível. Ajuda-o a correr, saltar, voar... mas muito cuidado!
Clica na imagem e ...BOM JOGO !

Christmas Race game - Corrida de Natal

Olá,de novo!
Aqui está um jogo que exige muita perícia...rápida, mas cuidadosa condução.
Clica na gravura, escolhe o percurso ( 1 dos 3 quadrados iniciais) e depois clica em Start.
A corrida começa...
Tens de estar atento para que o trenó do Pai Natal arranque a tempo, vença os outros concorrentes e nunca se despiste !
Para jogares este jogo tens de utilizar as teclas do teu cursor.
Boa condução...bom jogo!
Que vença o Pai Natal !


Afinal, quem ganhou? Parabéns ao vencedor .

2011/11/30

Um Conto de Natal - Miguel Torga

Dramatização do conto " Natal" de Miguel Torga
Um conto de Natal

De sacola e bordão, o velho Garrinchas fazia os possíveis para se aproximar da terra. A necessidade levara-o longe de mais. Pedir é um triste ofício, e pedir em Lourosa, pior. Ninguém dá nada. Tenha paciência, Deus o favoreça, hoje não pode ser – e beba um desgraçado água dos ribeiros e coma pedras! Por isso, que remédio senão alargar os horizontes, e estender a mão à caridade de gente desconhecida, que ao menos se envergonhasse de negar uma côdea a um homem a meio do padre-nosso. Sim, rezava quando batia a qualquer porta. Gostavam... Lá se tinha fé na oração, isso era outra conversa. As boas acções são que nos salvam. Não se entra no céu com ladainhas, tirassem daí o sentido. A coisa fia mais fino! Mas, enfim... Segue-se que só dando ao canelo por muito largo conseguia viver.
E ali vinha de mais uma dessas romarias, bem escusadas se o mundo fosse de outra maneira. Muito embora trouxesse dez reis no bolso e o bornal cheio, o certo é que já lhe custava arrastar as pernas. Derreadinho! Podia, realmente, ter ficado em Loivos. Dormia, e no dia seguinte, de manhãzinha, punha-se a caminho. Mas quê! Metera-se-lhe na cabeça consoar à manjedoira nativa... E a verdade é que nem casa nem família o esperavam. Todo o calor possível seria o do forno do povo, permanentemente escancarado à pobreza.
Em todo o caso sempre era passar a noite santa debaixo de telhas conhecidas, na modorra de um borralho de estevas e giestas familiares, a respirar o perfume a pão fresco da última cozedura... Essa regalia ao menos dava-a Lourosa aos desamparados. Encher-lhes a barriga, não. Agora albergar o corpo e matar o sono naquele santuário colectivo da fome, podiam. O problema estava em chegar lá. O raio da serra nunca mais acabava, e sentia-se cansado. Setenta e cinco anos, parecendo que não, é um grande carrego. Ainda por cima atrasara-se na jornada em Feitais. Dera uma volta ao lugarejo, as bichas pegaram, a coisa começou a render, e esqueceu-se das horas. Quando foi a dar conta passava das quatro. E, como anoitecia cedo não havia outro remédio senão ir agora a mata-cavalos, a correr contra o tempo e contra a idade, com o coração a refilar. Aflito, batia-lhe na taipa do peito, a pedir misericórdia. Tivesse paciência. O remédio era andar para diante. E o pior de tudo é que começava a nevar! Pela amostra, parecia coisa ligeira. Mas vamos ao caso que pegasse a valer? Bem, um pobre já está acostumado a quantas tropelias a sorte quer. Ele então, se fosse a queixar-se! Cada desconsideração do destino! Valia-lhe o bom feitio. Viesse o que viesse, recebia tudo com a mesma cara. Aborrecer-se para quê?! Não lucrava nada! Chamavam-lhe filósofo... Areias, queriam dizer. Importava-se lá.
E caía, o algodão em rama! Caía, sim senhor! Bonito! Felizmente que a Senhora dos Prazeres ficava perto. Se a brincadeira continuasse, olha, dormia no cabido! O que é, sendo assim, adeus noite de Natal em Lourosa...
Apressou mais o passo, fez ouvidos de mercador à fadiga, e foi rompendo a chuva de pétalas. Rico panorama!
Com patorras de elefante e branco como um moleiro, ao cabo de meia hora de caminho chegou ao adro da ermida. À volta não se enxergava um palmo sequer de chão descoberto. Caiados, os penedos lembravam penitentes.
Entrou no alpendre, encostou o pau à parede, arreou o alforge, sacudiu-se, e só então reparou que a porta da capela estava apenas encostada. Ou fora esquecimento, ou alguma alma pecadora forçara a fechadura.
Vá lá! Do mal, o menos. Em caso de necessidade, podia entrar e abrigar-se dentro. Assunto a resolver na ocasião devida... Para já, a fogueira que ia fazer tinha de ser cá fora. O diabo era arranjar lenha.
Saiu, apanhou um braçado de urgueiras, voltou, e tentou acendê-las. Mas estavam verdes e húmidas, e o lume, depois de um clarão animador, apagou-se. Recomeçou três vezes, e três vezes o mesmo insucesso. Mau! Gastar os fósforos todos é que não.
Num começo de angústia, porque o ar da montanha tolhia e começava a escurecer, lembrou-se de ir à sacristia ver se encontrava um bocado de papel.
Descobriu, realmente, um jornal a forrar um gavetão, e já mais sossegado, e também agradecido ao céu por aquela ajuda, olhou o altar.
Quase invisível na penumbra, com o divino filho ao colo, a Mãe de Deus parecia sorrir-lhe. Boas festas! — desejou-lhe então, a sorrir também. Contente daquela palavra que lhe saíra da boca sem saber como, voltou-se e deu com o andor da procissão arrumado a um canto. E teve outra ideia. Era um abuso, evidentemente, mas paciência. Lá morrer de frio, isso vírgula! Ia escavacar o arcanho. Olarila! Na altura da romaria que arranjassem um novo.
Daí a pouco, envolvido pela negrura da noite, o coberto, não desfazendo, desafiava qualquer lareira afortunada. A madeira seca do palanquim ardia que regalava; só de cheirar o naco de presunto que recebera em Carvas crescia água na boca; que mais faltava?
Enxuto e quente, o Garrinchas dispôs-se então a cear. Tirou a navalha do bolso, cortou um pedaço de broa e uma fatia de febra e sentou-se. Mas antes da primeira bocada a alma deu-lhe um rebate e, por descargo de consciência, ergueu-se e chegou-se à entrada da capela. O clarão do lume batia em cheio na talha dourada e enchia depois a casa toda. É servida?
A Santa pareceu sorrir-lhe outra vez, e o menino também.
E o Garrinchas, diante daquele acolhimento cada vez mais cordial, não esteve com meias medidas: entrou, dirigiu-se ao altar, pegou na imagem e trouxe-a para junto da fogueira.
— Consoamos aqui os três — disse, com a pureza e a ironia de um patriarca. — A Senhora faz de quem é; o pequeno a mesma coisa; e eu, embora indigno, faço de S. José.
Miguel Torga - 1907 / 1995



Tudo sobre o Natal : origem, tradições, cores...

       Tudo sobre o Natal

Poema de Natal - Luísa Ducla Soares

 Dia de Natal
Hoje é dia de Natal
Mas o menino Jesus
Nem sequer tem uma cama,
Dorme na palha onde o pus.

Recebi cinco brinquedos
Mais um casaco comprido.
Pobre menino Jesus,
Faz anos e está despido.

Comi bacalhau e bolos,
Peru, pinhões e pudim.
Só ele não comeu nada
Do que me deram a mim.

Os reis de longe trazem
Tesouros,incenso e mirra.
Se me dessem tais presentes,
Eu cá fazia uma birra.

Às escondidas de todos
Vou pegar-lhe pela mão
E sentá-lo no meu colo
Para ver televisão.
                               Luísa Ducla Soares

Que poema lindo, simples e tão belo.

FELIZ NATAL A TODOS

"Um presente inesperado" - Fernando Sequeira

A história que seleccionei para tu leres é um tanto triste...de tão real. Se fores muito sensível, lê-a na companhia dos teus pais, irmãos / irmãs mais velhos/as ou amigos/as.
Segue o meu conselho...
Não te quero ver chorar...quero ver-te ser capaz de o mundo transformar!
Clica na imagem.


Um Mundo e um Natal mais justo para todos!

NATAL - PNL

Pensei seleccionar mais um ou outro conto de Natal...
Não o fiz, pois entendi que deverias ser tu  a seleccionar as tuas leituras.
Aqui terás as obras mais recentes e aconselhadas no PNL ( Plano Nacional de Leitura) para que possas ocupar de forma correcta e salutar alguns dos teus tempos livres.
Achas que fiz bem ?
Espero que sim!
Clica na imagem e um " mundo feito de livros" te deslumbrará...





Bom Natal !

Noite de Natal - Sophia de Mello Breyner Andresen

Clica na imagem e lê este maravilhoso conto de Natal , da autoria de uma grande mulher e de uma grande escritora e poetisa da literatura lusófona - Sophia de Mello Breyner Andresen.
Ainda bem que já conheces, não é ?
Um Santo Natal para todos!

Contos de Natal

Aqui encontrarás tudo o que queres saber sobre o Natal, para além de teres acesso a inúmeros contos.
Clica na imagem e a porta da "biblioteca" se abrirá !


Boas leituras...e boas pesquisas!

Ler... é PRAZER.

Ao clicares na imagem abaixo, terás acesso a um site que te proporcionará horas de prazer.
Sim, acredito que penses que ler é um prazer... são histórias da natureza , fábulas , contos tradicionais e muito, muito mais...
Eu fiquei maravilhada. E tu ? Espero que sim, também !


Boas férias na companhia de boas leituras!

"Conto de Natal" - Manuel Alegre


Clica na imagem acima e lê mais este lindo "Conto de Natal, da autoria do poeta e escritor, Manuel Alegre.
É bem diferente do anterior, mas também muito belo!
Liga o som e clica na imagem...Boa viagem !

Assim nasceu o Pinheiro de Natal -António Torrado


Clica na gravura acima e lê um pequenino,mas muito belo conto de Natal, da autoria de António Torrado.
Liga o som. A música também faz companhia...
Vais ler e aprender uma lição !

Vamos agarrar os sininhos de Natal...


Este jogo é fácil mas divertido. Tenta agarrar tantos mais sininhos de Natal quanto puderes.
Como prémio, verás o Pai Natal e a Rena Rudolfo a dançar ao som de uma música de Natal.
Clica na imagem e começa a jogar!

Decorar a tua árvore de Natal virtual...


E quem não gosta de decorar a árvore de Natal?
As crianças adoram e os adultos...bom,esses fazem questão de que fique cada ano mais bonita.
Vamos lá a isso! Decora a tua árvore virtual, jogando.
Clica na imagem e inicia o jogo.
Um Santo e luminoso Natal !

Santamobile - Ajuda o pai natal a conduzir o seu trenó...

Este jogo é bastante divertido.
O Pai Natal chegou para distribuir todos os presentes, contudo encontra perigos no seu caminho - troncos, lobos, árvores ...
Tudo isto bloqueia a sua caminhada.
Ajuda-o a conduzir o seu trenó pelos caminhos de neve e a distribuir a tempo os presentes por todas as crianças.
Utiliza as teclas do teu cursor.
Tens de ser bem ágil ...
BOA SORTE!





Clica na imagem para começares o jogo.
Cuidado ! O pai Natal tem poucas vidas... Diverte-te ! O Natal é época de alegria...

Santa's deed - Ajuda o Pai Natal a distribuir os presentes...

Clica na gravura. Abre-se uma página. Desce e vês o jogo em tamanho grande. Clica em START NOW e este começará.
1.Terás de ajudar o pai natal a distribuir presentes.
2. Com a ajuda do rato, clica nos presentes e fá-los cair nas chaminés;
3. Podes dar presentes ao boneco de neve. Conta como gratificação;
4. Mas, atenção...há uma criatura que apanha os presentes e tu perdes pontos;
5. Há também um demónio voador que tentará desestabilizar o trenó; Cuidado!
Quanto mais tempo segurares o presente , mais hipótese tens de acertar.
Boa sorte ...e boa PONTARIA !

PS:Tens de ter instalado no teu computador a última versão do programa : ADOBE FLASH PLAYER. É grátis

Atira Bolas de Neve ao Falso Pai Natal, mas cuidado...


Clica no link abaixo
http://learnenglishkids.britishcouncil.org/en/fun-with-english/santa-snowball-shoot  
ou simplesmente em:Falso Pai Natal e...

...O jogo aparece...
Neste jogo, o Pai Natal não é verdadeiro - é um farsante !
Consegues atingir o Falso Pai Natal com bolas de neve ?
Tens de te certificar que não atinges a rena Rudolfo... 
Sempre que atingires um Falso Pai Natal, vai  aparecendo parte de uma mensagem natalícia especial !
Boa sorte...

Corre Pai Natal , corre!


ou simplesmente em Corre Gorducho!

Estamos a chegar ao Natal e o Pai Natal está a ficar  GOrduchO.
Como é que ele vai conseguir levar presentes a todas as crianças?
Ele precisa de estar em forma! O Pai Natal vai fazer uma corrida. Podes ajudá-lo a correr através da  "Winter Wonderland "?
Até onde vai ele conseguir correr sem "chocar" com as prendas de Natal ?
Diverte-te com a corrida !

Trimming the Tree- Enfeitar a árvore de Natal

Clica neste link http://www.allthingschristmas.com/northpole/games/trimtree/trimtree.html
ou simplesmente em Pinheirinho de Natal
e a tua tarefa será enfeitar a árvore de Natal .
Não esqueças as peças do topo, os lacinhos, as luzes...e os presentes, claro!
Ao clicares, aparecerá este pinheirinho à esquerda e todos os enfeites, que podes deslocar com a ajuda do rato, do lado direito.
Os Presentes também deverão ser colocados junto/ debaixo da árvore.
Esta é a minha sugestão...
Tu és livre de fazer a decoração a teu gosto.
 Diverte-te!