Bandeira da República Portuguesa

Bandeira da República Portuguesa
Bandeira da República Portuguesa desde 30 de Junho de 1911 ( menos de um ano após a revolução republicana de 5 de Outubro de 1910 )

2011/12/29

ALVES REDOL - BIBLIOGRAFIA CRONOLÓGICA

Alves Redol na década de 30
1911 – Nasce, em Vila Franca de Xira, em 29 de dezembro, António Alves Redol.
1927 – Conclui o Curso Comercial.
1928 – Em 5 de abril, parte para Angola, onde fica por três anos.
1932 – Em 5 de junho, é publicado em “O Notícias Ilustrado” de Lisboa, a sua primeira novela, “Drama na Selva”.
1934 – Realiza no Grêmio Artístico Vilafranquense a sua primeira palestra, “Terra de pretos, ambição de brancos”.
1936 – Casa-se com Maria dos Santos Mota. Passa a colaborar para o jornal “O Diabo”. Participa da Conferência sobre arte em Vila Franca de Xira.
1939 –
Publica o primeiro romance, “Gaibéus”, consolidando o movimento Neo-Realista em Portugal.
1943 – Nasce o seu único filho, António, em 13 de março, data que coincide com o lançamento do seu livro “Fanga”.
1944 – Preso pelo Estado Novo, em 12 de maio. Durante alguns anos, é o único escritor português a ter a obra submetida a uma censura prévia.
1945 – Em 10 de novembro, é pedido que faça parte da comissão central do MUD (Movimento de Unidade Democrática). É, neste ano, encenada a sua primeira peça, “Maria Emília”.
1947 – Nomeado Secretário Geral da Secção Portuguesa do Pen Club.
1948 – Integra a delegação portuguesa que intervém no Congresso dos Intelectuais para a Paz, em Wroclaw, Polônia. É encenada a “Forja”. 
                                              

1949 – Publica o romance “Horizonte Cerrado”, primeiro volume de uma trilogia sobre os vinhateiros do Douro, conhecida como “Ciclo Portwine” (“Horizonte Cerrado” – 1949, “Os Homens e as Sombras” – 1951, e “Vindima de Sangue” – 1953).
1950 – Recebe o prêmio Ricardo Malheiros pelo romance “Horizonte Cerrado”.
1962 – Publica o romance que é considerado pela crítica como o melhor da sua obra, “Barranco de Cego”.
1963 – Em outubro é preso novamente.
1964 – Mesmo a despeito do regime salazarista em relação à obra de Alves Redol, são iniciadas, em Vila Franca de Xira, grandes comemorações para marcar os 25 anos do lançamento de “Gaibéus”, considerado o marco do Neo-Realismo português. As comemorações estendem-se por todo o país.
1969 – Morre em Lisboa, no dia 29 de novembro.



"A morte de Alves Redol" - desenho de Álvaro Cunhal
Selo comemorativo do Centenário do Nascimento do escritor







Estátua de Alves Redol na sua Terra Natal - Vila Franca de Xira

Sem comentários:

Enviar um comentário