Bandeira da República Portuguesa

Bandeira da República Portuguesa
Bandeira da República Portuguesa desde 30 de Junho de 1911 ( menos de um ano após a revolução republicana de 5 de Outubro de 1910 )

2012/02/15

Marcação de TESTES



Compreensão da Mensagem Oral - 24 de Fevereiro ( 45m )
Compreensão de Mensagem Escrita - 28 Fevereiro ( 45m)
Conhecimento Explícito da Língua - 6 de Março (45m )
Expressão Escrita - 9 de Março (45m)
Global - 13 de Março ( 90 m)
Expressão oral - 15/ 16 de Março ( Apresentação de trabalhos sobre Livro do PNL )
Agora  estudem , meninos e meninas!
Trabalhar...trabalhar para SUCESSO alcançar .

2012/02/13

Outras Figuras Importantes do Neorealismo em Portugal

1906- 1994
Música -Fernando Lopes Graça












1926....
Pintura - Júlio Pomar









 O almoço do trolha

1929- 1987
Canção de Intervenção  - José Afonso








Literatura - Soeiro Pereira Gomes









Dedicatória "Aos Filhos dos Homens que Nunca Foram Meninos, escrevi este livro. "

Epígrafe  ( é um título ou frase curta, que, colocado no início de uma obra, serve como tema ou assunto para resumir ou introduzir a obra )

Epígrafe de "Os Esteiros "-Esteiros. Minúsculos canais, como dedos da mão espalmada, abertos na margem do Tejo. Dedos das mãos avaras dos telhais que roubam nateiro às águas e vigores à malta. "

Definição:Os esteiros são minúsculos canais abertos na margem do rio Tejo (partes estreitas – braço do rio) de onde as crianças tiravam o barro para a construção de tijolos e telhas.

Atenção !
Para ler as primeiras páginas deste livro, clica na imagem da capa.
Espero que gostes!

5A - Reportagem fotográfica da Visita de Estudo


Museu do Neorealismo - Vila Franca de Xira - 10-02-2012
Visita de Estudo - O grupo de alunos da turma A do 5º ano, com as professores acompanhantes, visitam a exposição temporária intitulada - "Alves Redol e a Banda Desenhada"



1ª exposição :  Alves REdol -" Horizonte Revelado"

Guia falando sobre as origens e família ( materna e paterna ) de Alves Redol

Cadeira e secretária ( onde Alves Redol escreveu o romance " Gaibéus ") bem como outros objetos pessoais - a bóina, um manuscrito,...

Alunos do 5A observando espólio de Alves Redol

Alves Redol e a Literatura Infantil

A Mulher na obra de Alves Redol


Apelo de Alves Redol às gerações vindouras ( entrevista para o Jornal " República"  - 1963)

Vitrina com originais das primeiras edicões das obras do escritor

Exemplares de revistas para as quais o escritor contribuiu

Manuscrito da Obra " Os Esteiros" de Soeiro Pereira Gomes

Oficina Educativa : "Alves Redol e a Banda Desenhada " ( Aos alunos foi solicitado o preenchimento de balões e a pintura de páginas de BD após leitura de excerto do conto " Constantino, guardador de vacas e de sonhos")


2ª Exposição : "Batalha pelo Conteúdo" - guia explicando o significado do movimento neorealista em Portugal

O "cantinho" e o CARIMBO da Censura em Portugal



O azul da alcatifa a recordar a cor do Lápis da Censura em Portugal

( Terminda esta visita , os alunos realizaram mais uma oficina educativa, desta vez sobre o tema: a Censura em Portugal. Aos alunos foi pedido que escrevessem um texto - carta, por exemplo - em que abordassem temas proibidos pelo regime. Estes textos seriam depois lidos e censurados pelos colegas.  A leitura em voz alta dos textos censurados permitiu verificar que estes perdiam todo o sentido )



Algumas pinturas neorealistas de artistas pláticos portugueses, entre eles Júlio Pomar - em cima à esquerda. Pormenor: mãos, braços e pés grandes representando a força de trabalho)


5A - Visita de Estudo ao Museu do Neorealismo

Saída Escola - 09:00h
Chegada ao Museu : 10h 20m
1ª exposição - Visita:  Alves Redol - Horizonte Revelado
Oficina Educativa - Alves Redol e a Banda Desenhada
Almoço ( piquenique ) - Jardim Junto ao Tejo -12h 30m
Regresso ao Museu - 14:00h
2ª Exposição - Visita : Batalha pelo Conteúdo
Oficina Educativa - A censura em Portugal
Chegada à escola - 16h 30m

Alves Redol - Horizonte revelado

Sec XVIII - Na corte : O Homem e a linguagem do Amor

A espada, o lenço, o chapéu , a bengala...




...e a linguagem do amor!

1. Segurar a bengala pelas extrermidades - amo-te
2. Lenço à boca - és bela
3. Espada a meia altura - gosto de ti
4. Dobrar o lenço - volto amanhã para te ver
5. Girar a bengala  - estamos a ser observados
6. Acariciar o lábio com o bastão - mando-te um beijo
7. Aproximar bengala dos olhos - estou aflito
8. Meter a bengala debaixo do braço - espero um sinal de ti
9. Bater com a bengala no chão - gosto imenso de ti
10. Bater com a bengala nas calças - desconfiança

Sec. XVIII - Na corte : o LEQUE e a linguagem do amor


A LINGUAGEM DO LEQUE


Cercado por mitos e lendas, o surgimento do leque é considerado por alguns autores como sendo tão antigo quando o homem. Dizem que Cupido (Eros) o Deus do Amor, criou o leque ao arrancar uma asa de Zéfiro, Deus do Vento, para refrescar sua amada Psique, enquanto esta dormia. Já os chineses atribuem a criação do leque a Kan-Si, filha de um poderoso mandarim quando, num baile de máscaras, não suportando o calor e não desejando expor seu rosto, usou-o para abanar-se, no que foi seguido pelas outras damas da corte. Antigas civilizações como as do Egito, Assíria, Pérsia, Índia, Grécia e Roma fizeram uso do leque que chegaram a Europa através das Cruzadas, vindos do Oriente entre os Séculos XII e XIII. E, a partir dai, tornaram-se um complemento indispensável a elegância feminina.. Com suas folhas feitas em papel pergaminho, tecido, renda ou seda, sobre o qual eram feitas pinturas, bordados em lantejoulas ou fios de ouro ou prata eram complemento indispensável das damas das cortes e, foi nesse contexto de sedução, de luxo, que a Linguagem do Leque, originada possivelmente da Corte Francesa no Século XVIII tomou corpo. Um complicado sistema de posições e gestos que permitiam a uma dama comunicar-se e flertar.. Como curiosidade, coloco aqui o significado de algumas das posições na Linguagem do Leque.
 
Esconder os olhos com o leque aberto – Amo-te
Andar com o leque aberto na mão esquerda – Aproxima-te
Girar o leque na frente do rosto com a mão esquerda – Amo outro
Leque aberto no colo – Quando nos veremos?
Tocar o cabelo com o leque fechado – Não me esqueças
Abrir e fechar o leque - Adeus
Apoiar o leque no lado direito da face – Sim
Apoiar o leque no lado esquerdo da face – Não
Abrir e fechar o leque várias vezes – Tu és cruel
Andar na sala (ao entrar) abrindo e fechando o leque – Hoje não sairei
Tocar o leque aberto com as pontas dos dedos – Preciso falar contigo

extraído de :http://chega-junto.blogspot.com/2009/03/linguagem-do-leque.html
 
Para mais informações sobre a origem do leque,consultar:
 

2012/02/07

14 de Fevereiro - Tradição Portuguesa : Lenço dos namorados




O lenço dos namorados é um lenço fabricado a partir de um pano de linho fino ou de lenço de algodão, bordado com motivos variados. É uma peça de artesanato e vestuário típico do Minho, sendo usado por mulheres com idade de casar.


Era hábito a rapariga apaixonada bordar o seu lenço e entregá-lo ao seu amado quando este se fosse ausentar. Nos lenços poderiam ser bordados versos, para além de vários desenhos.

Era usado como ritual de conquista. Depois de confeccionado, o lenço acabaria por chegar à posse do homem amado, que o passaria a usar em público como modo de mostrar que tinha dado início ao namoro. Se o namorado (também chamado de conversado) não usasse o lenço publicamente era sinal que tinha decidido não dar início à ligação amorosa.



PS: Muitos destes lenços contêm erros ortográficos, dado serem bordados por
     mulheres jovens não escolarizadas.

2012/02/06

Vídeo Comemorativo do centenário do nascimento de Miguel Torga

                          12- 08- 1907 /  17 -01- 1995


"No meu Jardim" .poema de Miguel Torga

Poema de Miguel Torga : "O brinquedo"

"Um Poema" e " Sei um ninho" - Miguel Torga


Clica na imagem e abrirás uma página de poemas seleccionados ,para os diferentes graus de Ensino e intitulado " Ao sabor da Poesia " .
Aí encontrarás entre outros o poema de Miguel Torga  que passo a transcrever.
Espero que gostes!


UM POEMA

Não tenhas medo, ouve:
É um poema
Um misto de oração e de feitiço...
Sem qualquer compromisso,
Ouve-o atentamente,
De coração lavado.
Poderás decorá-lo
E rezá-lo
Ao deitar
Ao levantar,
Ou nas restantes horas de tristeza.
Na segura certeza
De que mal não te faz.
E pode acontecer que te dê paz...

Miguel Torga, Diário XIII



Sei um ninho

Sei um ninho.
E o ninho tem um ovo.
E o ovo, redondinho,
Tem lá dentro um passarinho
Novo.

Mas escusam de me atentar:
Nem o tiro, nem o ensino.
Quero ser um bom menino
E guardar
Este segredo comigo.
E ter depois um amigo
Que faça o pino
A voar...

Poema de Miguel Torga ( animado )

Não passarão !

Não desesperes, Mãe!
O último triunfo é interdito
Aos heróis que o não são.
Lembra-te do teu grito:
Não passarão!
Não passarão!
Só mesmo se parasse o coração
Que te bate no peito.
Só mesmo se pudesse haver sentido
Entre o sangue vertido
E o sonho desfeito.
Só mesmo se a raiz bebesse em lodo
De traição e de crime.
Só mesmo se não fosse o mundo todo
Que na tua tragédia se redime.
Não passarão!
Arde a seara, mas dum simples grão
Nasce o trigal de novo.
Morrem filhos e filhas da nação,
Não morre um povo!
Não passarão!
Seja qual for a fúria da agressão,
As forças que te querem jugular
Não poderão passar
Sobre a dor infinita desse não
Que a terra inteira ouviu
E repetiu:
Não passarão!

2012/02/03

Os Bichos - Personagens do livro


Título: “Bichos”.
Livro escrito no ano de 1940.

A ideia principal deste livro centra-se numa contradição entre a vida e a cultura de uma sociedade, através da apresentação de animais com sentir humano e vice-versa.


Cada capítulo desta obra possui um diferente protagonista.

 Nero: pequeno cão que, enquanto pequeno, era adorado e querido por todos;

           mal cresceu, nunca mais ninguém quis saber da sua existência e acabou
            por morrer de solidão.

 Mago: gato ao qual uma senhora roubou a liberdade ; consequência: desdém

            por parte dos seus antigos amigos .

 Madalena: humana grávida que, farta da vida que tinha, tentou fugir da sua

                  aldeia, acabando por abortar pelo caminho.

 Morgado: burro de carga que, quando ficou velho, perdeu grande parte da sua

                 força e rapidez , tendo, por essse motivo, sido abandonado.

 Bambo: sapo charmoso que se achava muito entendedor da vida.

 Tenório: galo que, enquanto jovem, cantava bem e era admirado por todos;

                na velhice - serviu de jantar!

 Jesus: menino que roubou um pintassilgo do seu ninho e ficou com ele.

 Cegarrega: formiga temerosa do Inverno.

 Ladino: pardal manhoso e matulão, mas que, inicialmente, tivera medo de

              voar.

 Ramiro: cordeiro que mata a ovelha amada, despropositadamente.

 Farrusco: melro vivente de dias agitados, mas que, mal se aproximava o

                 lusco-fusco, adormecia de imediato.

 Miura: mais um touro protagonista da desgraçada morte, que esta raça animal

            sofre nas touradas.

 Senhor Nicolau: homem que coleccionava, estudava e embalssamava

                            insectos; já em criança os adorava.

 Vicente: corvo que conseguiu alcançar a liberdade.



Depois desta apresentação de cada personagem deste livro, prentendo, agora, dar a conhecer a minha opinião sobre esta excelente obra de Miguel Torga.
A verdade é que, quando comecei a ler este livro, logo desde início, gostei, mas pensava para mim: “Então, mas o livro é mesmo assim? Vou  ler cento e tal páginas... breves história de diferentes animais,  com que finalidade ou objectivo? Sempre com enorme interesse, continuei a ler o livro e quando cheguei ao último capítulo (“Vicente”), percebi finalmente toda esta obra.
(...) pensemos no capítulo intitulado “Jesus”. Como já referi anteriormente, neste capítulo lê-se a história de um menino, de nome Jesus,  que rouba um pintassilgo do seu ninho, para ficar com ele. Se Deus criou o mundo, era suposto os animais serem todos livres e usufruírem dessa mesma liberdade. Porém, o menino, de nome Jesus, cometeu um terrível erro .  A liberdade dos animais acabou no preciso momento em que um deles é retirado do seu habitat, por esta criança, que representando o ser humano se sente superior aos outros seres


Nair Santos Pereira, Ter 14 Nov 2006 (adaptado)
"Vertentes"
Deslizando nas Vertentes da Língua Portuguesa

Manuel da Fonseca - contos ( in " O fogo e as Cinzas" )


E agora mais um desafio.
Se clicares na imagem , abrirás uma página que te permitirá entre outros , ler o conto acima intitulado - "O nosso semelhante",  retirado da obra " O Fogo e as Cinzas"
Aposto que vais gostar.
Se quiseres ler mais, é só desceres a página...
Boas leituras! 

Manuel da Fonseca - conto (in "Tempo de solidão")


Olá !
Cá estou eu de novo...para te dar a oportunidade de ler um pequeno conto de Manuel da Fonseca , autor de Língua Portuguesa que, neste ano de 2012, recordamos / comemoramos em conjunto com Alves Redol.
Clica na imagem para leres o conto.
Estou certa que vais gostar...Depois conta-me , de acordo?

Miguel Torga - " O Sésamo" ( Novos Contos da Montanha)

Uma Leitura/Análise do conto"Sésamo" de Miguel Torga


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Que a LEITURA seja sempre uma boa COMPANHIA!

" O Sésamo"- conto de Miguel Torga


Clica na imagem e abrirás uma página onde poderás abrir um ppt sobre o conto de Miguel Torga...
Que a leitura seja sempre uma boa COMPANHIA !

Miguel Torga - 1907 / 1995




Biografia
Nascido numa família humilde de Sabrosa, era filho de Francisco Correia Rocha e Maria da Conceição Barros.
Em 1917, aos dez anos, foi para uma casa apalaçada do porto, habitada por parentes. Fardado de branco, servia de porteiro, moço de recados, regava o jardim, limpava o pó, polia os metais da escadaria nobre e atendia campainhas. Foi despedido um ano depois, devido à constante insubmissão. Em 1918, foi mandado para o seminário de Lamego, onde viveu um dos anos cruciais da sua vida. Estudou Português, Geografia e História, aprendeu latim e ganhou familiaridade com os textos sagrados. Pouco depois comunicou ao pai que não seria padre.
Emigrou para o Brasil em 1920, ainda com doze anos, para trabalhar na fazenda do tio, proprietário de uma fazenda de café. Ao fim de quatro anos, o tio apercebe-se da sua inteligência e patrocina-lhe os estudos liceais onde se distingue como um aluno dotado.
Em 1925, convicto de que ele viria a ser doutor em Coimbra, o tio propôs-se pagar-lhe os estudos como recompensa dos cinco anos de serviço, o que o levou a regressar a Portugal e concluir os estudos liceais.
Em 1928, entra para a Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra e publica o seu primeiro livro de poemas, Ansiedade. Em 1929, com vinte e dois anos, deu início à colaboração na revista Presença, folha de arte e crítica, com o poema Altitudes.
A obra de Torga traduz sua rebeldia contra as injustiças e seu inconformismo diante dos abusos de poder. Reflete sua origem aldeã, a experiência médica em contato com a gente pobre e ainda os cinco anos que passou no Brasil (dos 13 aos 18 anos de idade).
Em A criação do mundo, obra de ficção em vários volumes, publicada entre 1937 e 1939. As críticas que fez aí ao franquismo resultaram em sua prisão (1940).
Casou-se com Andrée Cabrée em 1940, uma estudante belga que, enquanto aluna de Estudos Portugueses, viera a Portugal fazer um curso de verão na Universidade de Coimbra O casal teve uma filha, Clara Rocha, nascida a 3 de Outubro de 1955, e actualmente divorciada de Vasco Graça Moura.
Crítico da praxe e das restantes tradições académicas, chama depreciativamente «farda» à capa e batina. Ama a cidade de Coimbra, onde exerce a sua profissão de médico a partir de 1939 e onde escreve a maioria dos seus livros. Em 1933 concluiu a licenciatura em Medicina pela Universidade de Coimbra. Começou a exercer a profissão nas terras agrestes transmontanas, pano de fundo de grande parte da sua obra. Dividiu seu tempo entre a clínica de otorrinolaringologia e a literatura. Após a Revolução dos Cravos que derrubou o regime fascista em 25 de Abril de1974, Torga surge na política para apoiar a candidatura de Ramalho Eanes à presidência da República (1979). Era, porém, avesso à agitação e à publicidade e manteve-se distante de movimentos políticos e literários.
Autor prolífico, publicou mais de cinquenta livros ao longo de seis décadas e foi várias vezes indicado para o Prémio Nobel da Literatura.
Torga, sofrendo de cancro, publicou o seu último trabalho em 1993, vindo a falecer em Janeiro de 1995. A sua campa rasa em São Martinho de Anta tem uma torga plantada a seu lado, em honra ao poeta.

 A origem do pseudónimo

Em 1934, aos 27 anos, Adolfo Correia Rocha cria o pseudónimo "Miguel" e "Torga". Miguel, em homenagem a dois grandes vultos da cultura ibérica: Miguel de Cervantes e Miguel de Unamuno. Já Torga é uma planta brava da montanha, que deita raízes fortes sob a aridez da rocha, de flor branca, arroxeada ou cor de vinho, com um caule incrivelmente rectilíneo.

Bibliografia
Entre livros de poesia e prosa, destaco:

  •   Bichos
  •  Contos da Montanha.
  •  Novos Contos da Montanha
  •  "Diários I a XVI"
  •  Portugal
  •  O Quinto Dia da Criação do Mundo.
  •  Fogo Preso.
  •  Fábula de Fábulas.

  • Memorial a MIGUEL TORGA em Coimbra


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