Bandeira da República Portuguesa

Bandeira da República Portuguesa
Bandeira da República Portuguesa desde 30 de Junho de 1911 ( menos de um ano após a revolução republicana de 5 de Outubro de 1910 )

2012/10/10

Bandeira Portuguesa - significado dos símbolos e cores

 
 
 
As 5 quinas simbolizam os 5 reis mouros que D. Afonso Henriques venceu na batalha de Ourique.
Os cinco pontos brancos dentro das quinas representam as 5 chagas de Cristo. Diz-se que na batalha de Ourique, Jesus Cristo crucificado apareceu a D. Afonso Henriques, e disse: "Com este sinal, vencerás!". Contando as chagas e duplicando por dois as chagas da quina do meio, perfaz-se a soma de 30, representando os 30 dinheiros que Judas recebeu por ter traído Cristo. Diz-se também que os  cinco pontos brancos representados nos cinco escudos no centro da bandeira fazem referência a uma lenda relacionada com o primeiro Rei de Portugal.
Os 7 castelos simbolizam as localidades fortificadas que D. Afonso Henriques conquistou aos Mouros .
 
A esfera armilar simboliza o mundo que os navegadores portugueses descobriram nos séculos XV e XVI e os povos com quem trocaram ideias e comércio. Representa o Império Colonial Português e as descobertas feitas por Portugal.
 
O escudo das armas portuguesas, sobreposto a uma esfera armilar veio substituir a coroa da velha bandeira monárquica .
O verde simboliza a esperança.
O vermelho simboliza a coragem e o sangue dos Portugueses mortos em combate.
Os autores do actual desenho do símbolo pátrio por excelência são Columbano Bordalo Pinheiro, João Chagas e Abel Botelho. Para a escolha da nova bandeira o Governo não esperou pela opinião da assembleia constituinte nem procedeu à realização de um plebiscito, como foi reclamado pelos opositores das novas cores da bandeira. Anunciada oficialmente em 30 de Junho de 1911, era baseada na bandeira que Machado Santos, o "herói" da Rotunda usou, bem como a hasteada pelo navio rebelde Adamastor, durante a Revolução Republicana. O governo ordenou desde logo à Cordoaria Nacional que fossem confeccionadas em larga escala, para que fossem hasteadas por todo o país nas repartições oficiais no 1.º de Dezembro seguinte, feriado que se tornou na altura o Dia da Bandeira.

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