D. Pedro IV nasceu no Palácio de Queluz a 12 de Outubro de 1798 , tendo falecido no mesmo palácio, a 24 de Setembro de 1834. Foi sepultado no Panteão de
S. Vicente de Fora, sendo transladado para o Brasil em 1972.
(...) Tendo
abdicado duas coroas, o ex-imperador do Brasil e ex-rei de Portugal, reduzido ao
título de duque de Bragança, abandona o Brasil e dirige-se para a Europa com a
filha D. Maria II, rainha de nome, por cujo trono se batiam os liberais
portugueses espalhados pela Europa, ou reunidos na ilha Terceira. O duque de
Bragança decide empenhar-se pessoalmente na solução do pleito e a 3 de Março de
1832 assume a regência e nomeia um ministério do qual faz parte Mouzinho da
Silveira. Data de então a fase decisiva da luta entre liberais e absolutistas,
caracterizada, fundamentalmente, pela revolucionária legislação de Mouzinho e
pelo entusiasmo e abnegação de D. Pedro, na preparação da expedição militar que,
dos Açores, chegará às costas portuguesas (no Norte, próximo de Mindelo), para
sentar no trono a jovem soberana e impor a Carta. E nos longos meses do cerco do
Porto que o regente, não obstante os defeitos de carácter e de educação, dá a
plena medida da pertinácia e dedicação pela causa que encabeçava. A convenção de
Évora Monte põe fim a esta cruel guerra civil, e exila o rei absoluto. Pouco
mais viveria D. Pedro: só o tempo suficiente para ver as Cortes reunidas de
acordo com a carta, tendo falecido 4 dias após o começo do reinado de D. Maria
II; apenas com 36 anos. Apaixonado, incoerente e corajoso, o nome e a actuação
de D. Pedro são indissociáveis da experiência liberal portuguesa, que assinala o
início do Portugal contemporâneo: mal ou bem, melhor ou pior, o possível
Portugal contemporâneo e europeu principiou aí.
Clica na imagem da Carta Constitucional Portuguesa de 1826, para conheceres melhor as características deste novo e importante texto.
Quaisquer dúvidas, poderão ser colocadas quer à tua professora de Português, quer à tua professora de História.
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